Advogado, diplomou-se em 1914 pela Faculdade de Direito de São Paulo. Após formar-se, exerceu o cargo de promotor público na capital paulista e tomou parte na fundação do Instituto dos Advogados de São Paulo. m 1926, elegeu-se vereador em São Paulo pelo Partido Republicano Paulista (PRP). No ano seguinte, obteve uma vaga de deputado por seu estado no Congresso Nacional. Como membro da bancada do PRP, foi partidário da candidatura presidencial de Júlio Prestes nas eleições de março de 1930. Apesar de vitorioso no pleito, Júlio Prestes foi impedido de assumir a presidência em função do movimento armado deflagrado em outubro daquele ano, que levou Getúlio Vargas ao poder.
Em dezembro de 1941, foi nomeado ministro do Trabalho por Vargas. Em sua gestão no ministério, deu sequência e intensificou a implementação do controle estatal sobre as organizações sindicais. Em julho de 1942, assumiu também a pasta da Justiça, passando a acumulá-la com a do Trabalho. Em maio de 1943, foi decretada pelo governo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que efetivava e, em alguns casos ampliava, a legislação social e trabalhista implementada desde a subida de Vargas ao governo, em 1930.
Em dezembro seguinte, elegeu-se senador por São Paulo na legenda do PTB. Não pôde, porém, por motivos de saúde, participar dos trabalhos de elaboração da nova Carta constitucional, assumindo seu mandato somente após a sua promulgação. Em 1954, assumiu a presidência do Senado. Entre fevereiro e abril de 1955, durante o governo de Café Filho, voltou a ocupar o Ministério da Justiça. Em seguida, retirou-se da vida pública.
Fonte: https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/biografias/marcondes_filho
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