Edgardo de Castro Rebello

Edgardo de Castro Rebello nasceu na cidade de Salvador, Bahia, em 11 de janeiro de 1884, e faleceu no Rio de Janeiro, em 24 de novembro de 1970. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro (1907).

Dedicou-se ao magistério, tendo iniciado sua atividade docente em 1914 como professor substituto na Faculdade Livre de Direito, passando a catedrático, por concurso, de Direito Comercial (1931).

Quatro anos mais tarde, criada por Anísio Teixeira a Universidade do Distrito Federal, lecionou na Escola de Economia e Direito (curso de Sociologia), ao mesmo tempo em que dirigia a Escola de Filosofia e Letras daquela Universidade.

Em 1935, a intentona comunista levou o governo a punir professores e alunos de tendência esquerdista. Por isso, foi afastado da atividade universitária, à qual retornou em 1945, tendo sido diretor da Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil e também da Faculdade Livre de Direito.

Foi um dos fundadores da “Esquerda Democrática”. Em 1950, representou o Brasil no Congresso Jurídico Mundial, reunido em Roma. E compareceu também como delegado à IV Conferência Internacional da Unesco, em 1951. Pertencia à Société Anatole France.

Foi eleito sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 20 de julho de 1951.

Publicou entre outros os seguintes estudos:

– Código Comercial. Reparos ao projeto em discussão, 1916;

– Dos embargos do ascendente na concordata proposta pelo descendente e vice-versa, 1924;

– Pareceres, 1960;

– Mauá: restaurando a verdade, 1932;

– As inscrições lapidares da Igreja da Vitória e o local da Vila Velha, in Anais do IV Congresso de História Nacional, IHGB, 1949;

– Capistrano de Abreu e a síntese histórica, 1956

– Pedro Lessa, conferência, in Revista do IHGB, vol. 245, 1959.

Socialista convicto e atuante, Edgardo de Castro Rebello é considerado uma das figuras mais expressivas da intelectualidade brasileira no Século 20, por suas ideias avançadas sobre a revisão da estrutura do Estado e a construção de uma sociedade mais justa.

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Fonte: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Disponível em:

ihgb.org.br/perfil/userprofile/ecrebelo.html

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Retrato-desenho (obra clássica de Cândido Portinari)

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