Irany Ferrari ingressou na Cadeira nº 26 em 4 de dezembro de 1979, e foi, até hoje, seu único ocupante. Um dos fundadores da então Academia Nacional de Direito do Trabalho, teve presença ativa na entidade, participando, por exemplo, de sua diretoria, no período 1997-1999, como 2º Secretário, e, no período 1999-2002, como 2º Vice-Presidente.
A respeito de sua trajetória profissional, prestou exame para a faculdade em 1948 e cursou o bacharelado em Direito na PUC/SP, na 3ª turma daquele curso.
Foi Irany Ferrari, primordialmente, Advogado, começando como credenciado da Previdência Social. Depois, trabalhou na SANBRA – Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro, e, paralelamente, na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Por conta de sua amizade com Armando Casimiro Costa, passou a colaborar com a LTr em 1968, onde começou a escrever artigos e a participar em diversos projetos da Editora, como a CLT-LTr, obra que contempla, além do texto completo e com remissões, da Consolidação das Leis do Trabalho, toda a legislação trabalhista esparsa e a jurisprudência consolidada, com as súmulas do Tribunal Superior do Trabalho e outras.
Segundo o próprio Irany Ferrari, ir para a LTr foi decisivo para sua ligação com o Direito do Trabalho.
Foi ainda, meu antecessor, Juiz togado do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, pelo quinto constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil, lá permanecendo até a aposentadoria.
Não conheci pessoalmente Irany Ferrari, como conheci e conheço outros membros da Academia, mas, tive a oportunidade de vê-lo de perto, assim como de ouvi-lo falar diversas vezes em São Paulo, nos congressos da LTr, sempre elegante e educado. Para mim, seguramente, é uma honra sucedê-lo.
Excerto do discurso de posse do acadêmico José Cláudio Monteiro de Brito
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