Vicente Paulo Francisco Ráo nasceu em São Paulo, em 16 de junho de 1892.
Foi advogado, jurista, professor e político.
Filho de Nunciato Rao e Raquel di Sicila Rao. Casou-se com Ana Apodias Rao.
Formou-se em filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Paulo em 1911. Em 1912 formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo.
Começou no escritório de Estevam de Almeida, pai do poeta Guilherme de Almeida e de Tácito de Almeida. Colaborou no Diário do Comércio, fazendo comentários jurídicos, até se tornar redator.
Em 1926 participou da criação do Partido Democrático (PD) de São Paulo, organização descontente com o predomínio do Partido Republicano Paulista (PRP).
Partidário de Getúlio Vargas, com a vitória da Revolução de 1930, assumiu como chefe de polícia de São Paulo.
O PD rompeu com Vargas em janeiro de 1932 e formou, junto com o PRP, a Frente Única Paulista (FUP), reivindicando a Constituição do país e a restituição da autonomia a São Paulo. Em julho de 1932 ocorreu em São Paulo a Revolução Constitucionalista, organizada pela FUP. O movimento foi derrotado em outubro de 1932 e Vicente Rao foi exilado para a França.
Em 1934, de volta ao Brasil, fundou com Armando de Sales Oliveira o Partido Constitucionalista de São Paulo. Vicente Rao foi indicado para o Ministério da Justiça e Negócios Interiores do governo de Vargas (1934-1937).
Em 1934 Vicente Rao participou da fundação da Universidade de São Paulo (USP), tornando-se professor da Faculdade de Direito.
Faleceu em 19 de janeiro de 1978.
Fonte: excerto extraído do discurso de posse do acadêmico Antonio Carlos Aguiar na Cadeira na Cadeira nº 48 em cerimônia virtual realizada em 25.09.2020.
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